SoS: CRU

Se você é daqueles que está cansado de ter que falar sobre política no facebook e ficar se intrometendo no post alheio, preparamos uma playlist especialmente para você, seja você de direita de esquerda ou ambidestro.

Então hoje é aquele dia que você tem que falar daquele assunto com o (futuro) sogrão?

Em primeiro lugar, fique calmo. Estamos aqui pra te ajudar. Em segundo lugar, é prudente verificar se você tem em casa um Platinum ou um Blue Label.

Tem? Ufa!!! É aqui que a gente entra!

O playlist de hoje, Tomando um Whisky com o Sogrão, foi criado pelo Agenor e o Peixe para acompanhar aquele Blue Label que vai acompanhar esse papo e, de quebra, ainda causar uma ótima impressão.

Pronto! Aperte o play, relaxe e aproveite! Se no final da conversa você nem conseguir falar com ele sobre aquele assunto, tudo bem… afinal, o que pode ser mais importante do que um bom whisky e uma boa música?

Olá a você que acompanha o nosso blog SoS: Cru. O nome Cru foi escolhido porque achamos importante mostrar a nossa verdade. Aqui, postaremos um monte de coisas que definem a nossa identidade, tais como inspirações, playlists criadas por nós e principalmente, coisas do dia a dia das nossas bandas.

Aqui não temos a preocupação de mostrar videos bem produzidos, aliás, a idéia é exatamente o contrário, ou seja: videos (e audio) captados com o celular, como um monte de gente faz enquanto estamos tocando, sem qualquer tipo de edição; como o nome bem diz: nu e cru.

Hoje o vídeo mostra SoS2 tocando a música “O Descobridor dos 7 Mares”, sucesso de Tim Maia de 1983. Ele foi gravado pela Cuca Lazzarotto no Grand Hyatt, em evento que aconteceu no dia 07/02/2015.

Sensacional Orchestra Sonora – SoS2 – O Descobridor dos Sete Mares from Sensacional Orchestra on Vimeo.

Se você quiser ver os videos oficiais da banda, basta clicar aqui.

“Speech has allowed the communication of ideas, enabling human beings to work together to build the impossible. Mankind’s greatest achievements have come about by talking and it’s greatest failures by not talking. Our greatest hopes could become reality in the near future. With the technology at our disposal, the possibilities are unbounded. All we need to do is make sure we keep talking“.

“A fala possibilitou a comunicação de idéias, permitindo aos seres humanos trabalhar juntos para construir o impossível. As maiores realizações da humanidade se deram pela fala e os maiores fracassos se deram pela falta dela. Nossos maiores desejos podem se tornar realidade em um futuro próximo. Com a tecnologia a nossa disposição, não existem fronteiras para as possibilidades. Tudo o que precisamos fazer é nos assegurarmos de seguir falando“.

– Stephen Hawking

O texto acima, que tomei a liberdade de traduzir, é de autoria de Stephen Hawking, um dos maiores físicos do nosso tempo e portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA). Expresso através de sintetizador de voz, já que Stephen perdeu a capacidade de falar em 1985, o texto pode ser ouvido na música Talkin’ Hawkin, faixa do último disco do Pink Floyd, intitulado The Endless River.

Lançado em 10 de novembro de 2014, o disco é baseado em sessões excluídas do disco anterior da banda, o The Division Bell, de 1994, e contém várias contribuições do tecladista Richard Wright, membro original da banda, falecido em 2008. Aliás, vale lembrar pra quem não sabe, que já no The Division Bell, Hawking havia participado de uma música que, não por coincidência, se chama Keep Talking.

Na minha opinião, The Endless River não é o melhor disco do Pink Floyd mas ainda assim, Pink Floyd é Pink Floyd.

Resolvi escrever esse post, ao som dessa banda inigualável, para celebrar a vida de Hawking, que passei a conhecer de maneira mais profunda graças ao bom filme A Teoria de Tudo, de 2014 e ao documentário auto-biográfico Hawking, produzido pelo canal PBS em 2013.

É irônico que quem viveria somente mais 2 anos após a descoberta da doença tenha passado a sua vida inteira estudando justamente o tempo.

Se Pink Floyd é uma inspiração para todos que gostam de música, Stephen Hawking deve ser uma inspiração para todos que gostam da vida!

Para terminarmos esse post, não vejo música mais adequada do que Time, clássico do Pink Floyd, tocada ao vivo pela banda no Royal Albert Hall, em Londres, em 2006.

Espero que vocês curtam!

Peixe

Fonte: Wikipedia,

Lançada em 3 de fevereiro de 1983, Beat It é o terceiro single do álbum Thriller, de 1982.

Composta e cantada por Michael Jackson, Beat It (Assim como todo o álbum), teve a produção do mestre Quincy Jones, que acreditava que a música precisava de uma batida de Rock, de forma a cativar crianças e jovens.

O solo de guitarra, considerado pela revista Rolling Stone um dos 100 melhores da história, foi gravado por ninguém menos do que Eddie Van Halen. É… ele mesmo, da banda Van Halen.

De acordo com Quincy Jones, em uma entrevista incluída na edição comemorativa dos 25 anos de Thriller, Eddie, quando recebeu a ligação dele e de Michael, achou que era trote e nem deu atenção ao convite. Quando ficou provado que o convite era verdadeiro, Eddie, por vontade própria, gravou o solo sem cobrar um centavo, mesmo depois de todos os seus companheiros de banda e seu empresário tentarem lhe dizer o quanto ele estava sendo otário em fazer isso. “Eu fiz isso como um favor”, disse Eddie depois.

Outro detalhe interessante de Beat It é que a bateria foi gravada por Jeff Porcaro, do Toto, um dos ídolos da galera da Sensacional Orchestra.

Assista aqui à SoS tocando Beat It pela primeira vez, ao vivo na Sala São Paulo, em 31/01/2015.

Sensacional Orchestra Sonora – SoS – Beat It from Sensacional Orchestra on Vimeo.

Para a gravação deste vídeo, a Cuca Lazzarotto usou o seu iphone5. Nenhuma edição foi feita, nem no áudio, nem no vídeo. A intenção dos vídeos que postaremos aqui nesse blog é mostrar a nossa verdade: nua e crua.

Fontes: Wikipedia e edição comemorativa de 25 anos de Thriller

Para comemorar o verão sem fazer muito, criamos essa playlist pra você escutar enquanto espera o dia passar.

Aproveite e relaxe!

Lançado em 14 de outubro de 2014, o clipe de I Won’t Let You Down, da banda de pop rock americana OK Go, faz parte do quarto trabalho da banda, entitulado Hungry Ghosts.

Gravado em um único take por uma câmera instalada em um drone, a sequência precisou de quase 60 tentativas para dar certo. O drone, que além de ser operado manualmente também era guiado por um GPS, teve que voar a uma altitude de 800m para captar a dança dos guarda chuvas de tantas colegiais japonesas; 2328, para ser preciso.

O Clipe, que foi dirigido por Morihiro Harano e que tem a coreografia do excêntrico coreógrafo japonês Air:man, foi captado em velocidade dobrada para que se conseguisse um efeito a lá Bugsy Berkeley (famoso coreógrafo de Hollywood conhecido por suas criações caleidoscópicas). Para isso, toda a coreografia foi feita enquanto a música era tocada em alto falantes enormes na metade de sua velocidade normal .

O trabalho durou várias semanas mas valeu a pena. O clipe ficou realmente incrível e até a data desse post, já tinha mais de 17 milhões de views no youtube.

Se você quiser saber um pouco mais sobre esse clipe e sobre a OK Go, assista aqui a uma entrevista com Damian Kulash e Tim Norwind, cantor e guitarrista, respectivamente, da banda OK Go.

Fontes: Site oficial da banda Ok Go, site da revista Billboard americana, Wikipedia, Motiongrapher e The Japan Times