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Esse post é para você que acha que não se faz mais música como antigamente.

Conheça Leon Bridges, um americano de Fort Worth, Texas, de 26 anos, que lançou o seu primeiro disco em 23/06/2015.

Em Coming Home, seu álbum de estréia, Bridges toca Gospel e Soul ao melhor estilo dos anos 60, o que lhe rendeu o título de novo Sam Cooke.

O som e o estilo do cara caíram tanto na graça da crítica e do público que Coming Home chegou a figurar entre as músicas mais virais do Spotify em fevereiro 2015, além de ter sido trilha também do comercial de lançamento do Apple Music.

Senhoras e senhores: conheçam Leon Bridges!

Se você curtiu o som de Leon Bridges e gostaria de ouvir outras banda no estilo, recomendamos Sharon Jones & The Dap Kings, Raphael Saadiq e Alabama Shakes

Para essa semana nós da SoS preparamos uma playlist de Soul que reúne não só clássicos dos anos 60 e 70 mas também muita coisa de artistas novos, como Ben L’Oncle e Ole Børud e até Amy Winehouse.

Aproveitando o espaço, se você é daqueles que ama Soul mas não sabe muito bem como definir esse estilo e muito menos a sua história, resumimos aqui um pouco do que encontramos na Wikipedia em inglês:

Soul é um gênero de música popular que se originou nos Estados Unidos da América no final dos anos 50 e início dos anos 60. Ele combina elementos do Gospel afro-americano, Rhythm and Blues e Jazz. O Soul se tornou muito popular em bailes e passou a ser muito ouvida e dançada nos E.U.A, onde gravadoras como a Motown, a Atlantic e a Stax  foram de grande influência na era dos direitos civis. Também fora dos E.U.A o Soul se tornou popular, tendo influenciado diretamente o Rock e a música africana. 

De acordo com o Rock and Roll Hall of Fame, o Soul representa “a música que surgiu a partir da experiência negra na America, através da transmutação do gospel e do rhythm & blues em uma forma de testamento secular e autêntico. Ritmos cativantes, marcados por palmas e movimentos corporais extemporâneos, são parte importante da música Soul. Outras características são a chamada e “pergunta e resposta” entre o cantor solista e o coro e vocais que transmitem uma tensão especial. Além disso, o estilo ocasionalmente usa improvisos, rodopios e sons auxiliares.

O Soul dominou a parada de R&B (rhythm & blues) americana nos anos 60 e muitas gravações chegaram a ter expressão, inclusive, nas paradas pop da Inglaterra e do resto do mundo. A partir de 1968, o estilo começa a se ramificar. Alguns artistas de soul chegaram ao som que viria a se chamar Funk, enquanto outros cantores desenvolveram variedades mais sofisticadas, mais melosas e até mesmo mais politizadas. No começo dos anos 70, o soul passou a ser influenciado pelo rock psicodélico e por outros gêneros. Em 1994, os E.U.A. viram o nascimento do chamado neo-soul.

Entre os subgêneros mais importantes do soul estão (tomamos a liberdade de mater os nomes em inglês) o Detroit Soul (cidade onde ficava a gravadora Motown), uma música rítmica influenciada pelo gospel, Deep Soul, uma música mais pra frente, energética, que combinava o R&B com os sons do gospel sulista; o Memphis Soul, um estilo dançante e sensual; o New Orleans Soul, nascido do R&B, o Chicago Soul, um som mais leve, influenciado pelo gospel, o British e o Northern Soul, estilos de soul ingleses.

Além do Funk, o soul foi grande influência para outros estilos musicais importantes, como o Bugaloo (um Latin Soul, que incorpora a salsa e outros ritmos latinos), o reggae e até mesmo o Rock.

Essa playlist foi montada pelo Peixe, pelo Carlinhos pela Amanda. O Soul é, sem dúvida, um dos estilos favoritos dos cantores da SoS.

Enjoy!!!