SoS: CRU - posts emDezembro de 2015

Ho Ho Ho… É Natal!

 Lá vamos nós mais uma vez, nos reunir com pessoas queridas para celebrar mais um Natal. Familiares, amigos, vizinhos… o que importa é juntar a galera para celebrar!

Cada família tem uma tradição, um doce que não pode faltar, um jeito especial de assar o peru, uma dinâmica de festa: primeiro a troca de presentes e depois o jantar e o brinde ou vice versa, em umas o amigo é secreto, em outras ele é oculto e por aí vai…

De um jeito ou de outro, uma coisa é certa: sem música não há festa. Nenhum tipo de festa.

Mesmo assim, nem sempre as pessoas se organizam neste sentido e, na hora H, ficam caçando músicas de Natal para entrar no clima, o que nem sempre dá certo…

Pensando nisso, criamos uma playlist “do peru” com as melhores músicas de Natal gravadas por grandes astros da música internacional de todos os tempos.

Agora é só apertar o play e se divertir!

Feliz Natal!!!

SoS e a eterna busca da alma.

Já há vários meses que recebi esse texto do Du Moreira, baixista da SoS. Nele, o Du fala sobre o nosso processo de trabalho e sobre a nossa busca em fazer o nosso melhor. Até aí tudo bem… só que o texto dele ficou tão legal que ficou difícil pra gente ilustrá-lo.

Chegou a hora de publicá-lo e de criar toda uma nova categoria no nosso blog por conta disso. A partir de agora,vamos documentar e postar detalhes do nosso processo de trabalho e para inaugurar essa coluna, vamos postar dois videozinhos do Agenor, nosso diretor musical programando alguns timbres de teclado para algumas músicas que tocamos.

Mas antes, vamos ao texto do Du:

“Existe uma dimensão do fazer musical que não se justifica apenas pelo desejo legítimo de agradar ao público. É algo que vem da motivação de cada músico em ter escolhido sua profissão. Diz respeito à maneira mais natural de se relacionar com a música, de fruir de seus objetos e paisagens, de transitar por seus vários estilos e escolhas. Isso claramente é sempre maior – ou deveria ser – do que a simples intenção de fazer um bom trabalho.

Para alguns, essa dimensão pode ser a liberdade da improvisação, para outros, uma postura de profundo esmero técnico, uma paixão por seu instrumento de escolha, por sua voz. Tem ainda os que estão na música e nas artes em geral por uma relação com o espelho, por algo do campo da sedução. Não se trata de comparar posturas ou motivações. Cada músico busca sua verdade, e não raro, ela é indistinguível de seu próprio estilo de vida. No entanto, há na SoS um fio condutor bem claro: somos entusiastas da música. Quase mais como ouvintes do que instrumentistas, nosso barato é tentar entender qual a verdade de cada estilo musical que executamos. Os ensaios e shows tomam a forma de homenagens às diversas genialidades que compuseram, arranjaram ou executaram as canções do nosso repertório. Os sintetizadores dos hits de Michael Jackson são pesquisados a fundo; os arranjos de sopros do Earth, Wind and Fire; a competência do brasileiro Lincoln Olivetti em transformar a década de 80 na música pop brasileira num show de proficiência e cuidado técnico-musical; o tiro certeiro do último álbum do Daft Punk; a tosqueira expressiva dos Strokes; a absoluta superioridade dos Beatles… tudo isso faz parte do nosso (não há outra palavra a ser usada aqui) tesão em tocar música.

Certamente, não tratamos de apenas chegar aos eventos, tocar o mais competentemente que conseguirmos e ir embora. No palco, os timbres eletrônicos do Depeche Mode que tanto tentamos reproduzir, renovam nosso entusiasmo. Poderíamos, claro, substituí-los por outros. O público dançaria da mesma forma. O solo que Eddie Van Halen gravou em Beat It não é indispensável, nem a linha de baixo que Paul McCartney gravou em Something, nem a curva dinâmica da melancolia de Comfortably Numb, do Pink Floyd. É possível ser um boa banda de covers sem atentar para detalhes desse tipo.

Só que não é disso que se trata estar na SoS.

música aqui.

E nosso prazer não é apenas tocá-la: é celebrá-la.”

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